Neste sábado, 27/4/2024, foram anunciados os vencedores do Prêmio Caribenho de Jornalismo Climático. Os prêmios tem o objetivo de homenagear o jornalismo sobre as questões críticas das alterações climáticas e as consequências para a região do Caribe. Foi recebida uma grande quantidade de inscrições.
Visite a página da organização contendo uma pequena biografia de cada jornalista premiado e link para a matéria. Acesse aqui a matéria assinada por Camol Walker.
Capa do livro “Território e texto: jornalismo ambiental em Santa Catarina“
Por Míriam Santini de Abreu*
O conhecimento sobre o jornalismo ambiental em Santa Catarina é o objeto que a equipe da Revista Pobres & Nojentas, que desde 2006 atua em Florianópolis, vem buscando consolidar. A primeira iniciativa foi o lançamento, em dezembro de 2023, do livro “Território e texto: jornalismo ambiental em Santa Catarina”, com seis artigos de jornalistas que, em momentos de sua trajetória, escreveram sobre a relação entre sociedade e natureza no estado. A segunda foi a criação de um blog, em fevereiro passado, para reunir pesquisas na área e também sobre a história do movimento ambientalista estadual.
Em Assembleia Geral de associados realizada dia 20/3/2024, o NEJ – Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul resolveu voltar à origem da sua criação e promover cursos de formação. Também foi decidido que o projeto da Terça Ecológica terá continuidade nas próximas semanas com a promoção de palestras e painéis públicos sobre questões ambientais, políticas e jornalísticas. O site da EcoAgencia Solidária de Notícias Ambientais – ecoagencia.eco.br — mantido pelo NEJ a partir de iniciativa de jornalistas de todo o país que compareceram ao 1º Fórum Social Mundial, realizado em 2003 em Porto Alegre, poderá ser descontinuado.
Conferência Anual da Sociedade dos Jornalistas Ambientais # SEJ2024, Filadélfia, Pensilvânia, 3 a 7 de abril
Faltam 5 dias! As inscrições on-line terminam na segunda-feira, 25 de março, às 23h59 horário do leste dos EUA, para a 33ª conferência anual da SEJ – Society of ENVIRONMENTAL JOURNALISTS, organizada pela Universidade da Pensilvânia! Os jornalistas terão muito a compartilhar sobre o seu canto do mundo: a enorme batalha sobre o fracking e o GNL versus as energias renováveis, como a eólica e a solar; o paradoxo de uma cidade que quer ser moderna e voltada para o futuro, mas é impedida por questões de pobreza, racismo ambiental, desafios de infra-estruturas e problemas de desenvolvimento; inundações e aumento do nível do mar; poluição e gestão de terras; e muito mais.
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A pesquisa foi elaborada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em parceria com a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).
A pesquisa faz parte de um estudo sobre a segurança de jornalistas ambientais comissionado pela UNESCO com o objetivo de:
— Auxiliar no mapeamento da extensão do problema internacionalmente; ajudar a compreender os vetores, modos e características de suas diversas manifestações ao redor do mundo;
— Observar os fatores interseccionais (por exemplo, raça, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, religião) e seus impactos;
— Avaliar a eficácia das tentativas existentes de abordar a crise;
E informar uma pesquisa mais ampla da UNESCO sobre a segurança de jornalistas ambientais, e considerar quaisquer recomendações que serão compartilhadas com os Estados Membros da UNESCO, organizações da sociedade civil e outras partes interessadas relevantes para permitir tentativas mais eficazes de enfrentar o problema.
Primeira edição do evento é uma parceria com a Famecos/PUCRS e integra o Fórum Internacional do Meio Ambiente
O Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental da UFRGS é um dos organizadores da primeira edição da Mostra Universitária de Jornalismo Ambiental, que será realizada entre os dias 12 e 13 de março, como atividade paralela do Fórum Internacional do Meio Ambiente (FIMA). As atividades serão realizadas na Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS (Famecos), unidade que também organiza e sedia a mostra (Prédio 7 da PUCRS). O Fórum é promovido pela Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI), em parceria com o Ministério Público do RS.
Os interessados em participar da mostra universitária devem encaminhar trabalhos que abordem a temática ambiental, com limite de inscrição até dia 5 de março. Os trabalhos consistem em reportagens premiadas ou indicadas por professores, além de projetos de extensão aprovados pela universidade, com a indicação do orientador. As orientações para envio estão no site fima.org.br/mostra-2024.
12º FIMA
O Fórum tem como tema central “Água e energias renováveis” e recebe o líder indígena Júnior Hekurari Yanomami na conferência de abertura, no dia 12 de março, às 19h. O evento é aberto para o público em geral. As informações sobre as inscrições gratuitas e a programação completa estão em www.fima.org.br. Haverá certificado de participação como atividade de extensão.
Este ano já detém a marca do janeiro mais quente da história, segundo boletim do Copérnico (C3S), programa da União Europeia (UE) que monitora mudanças climáticas, divulgado nesta quinta-feira (8) e amplamente publicado na imprensa.
Objetivo é promover iniciativas e soluções existentes que estimulam a economia local com justiça climática ou ainda denunciam práticas abusivas.
Jornalistas de todo o Brasil podem se candidatar até 15 de janeiro a bolsas para reportagens sobre o tema “Como a energia solar mudou ou pode mudar a pequena produção rural no Nordeste?”. O concurso é realizado pelo Plano Nordeste Potência, iniciativa para uma transição energética justa e inclusiva, que financiará a produção de três trabalhos jornalísticos no valor de R$ 5 mil cada.
Os pesquisadores em jornalismo ambiental Katarini Giroldo Miguel, Reges Schwaab e Roberto Villar Belmonte publicaram em Nexo Políticas Públicas o texto: O papel do ativismo na produção do jornalismo ambiental. Segundo os autores “o ativismo é uma das características do jornalismo ambiental”.
E “ativismo”, o que seria para os autores? “o ativismo significa compreender as causas ecologistas” do ponto de vista social e ambiental. O ativismo do repórter é visto na forma de contar a história.
O editor-chefe de GZH, Pedro Moreira, e as colunistas de política e economia Rosane de Oliveira e Giane Guerra estiveram no campus Fapa da UniRitter, em Porto Alegre, RS, para divulgar o Programa Primeira Pauta do Grupo RBS.
“A gente tem duas formas de enxergar as redes sociais”, afirmou o editor-chefe de GZH, Pedro Moreira. Como um copo meio vazio, ou seja, um verdadeiro inferno, exemplificou ele, onde todo mundo briga e se xinga; ou como uma maneira mais fácil de ouvir o público. Ele prefere olhar para os canais digitais de comunicação deste jeito, como um copo meio cheio. “Hoje em dia a gente conversa muito mais com a audiência”. O aplicativo de mensagens WhatsApp, por exemplo, é usado para receber pautas, mas também para entender os diferentes tipos de público.