Em Assembleia Geral de associados realizada dia 20/3/2024, o NEJ – Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul resolveu voltar à origem da sua criação e promover cursos de formação. Também foi decidido que o projeto da Terça Ecológica terá continuidade nas próximas semanas com a promoção de palestras e painéis públicos sobre questões ambientais, políticas e jornalísticas. O site da EcoAgencia Solidária de Notícias Ambientais – ecoagencia.eco.br — mantido pelo NEJ a partir de iniciativa de jornalistas de todo o país que compareceram ao 1º Fórum Social Mundial, realizado em 2003 em Porto Alegre, poderá ser descontinuado.
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NEJ-RS promove curso de “jornalismo indígena para jornalistas não-indígenas”
O Núcleo de Ecojornalistas (NEJ-RS) vai realizar o curso virtual “Jornalismo indígena para jornalistas não-indígenas” visando facilitar uma atualização da prática de jornalistas de redações e no currículo de graduandos em Jornalismo.
O contexto é de reprodução pela imprensa tradicional de estereótipos e preconceitos, de restrição das pautas às denúncias referentes ao desmonte legal ou à violência, em vez de estender a cobertura aos demais acontecimentos, seja na terra indígena, na retomada ou no espaço onde se encontrarem os povos originários ou indígenas.
Continuar a lerPelo reforço às buscas por Dom Phillips e Bruno Araujo Pereira
A Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental – RBJA manifesta preocupação com o desaparecimento do colega jornalista Dom Phillips e do experiente indigenista Bruno Araujo Pereira durante uma viagem de trabalho ao vale do rio Javari. Dom Phillips é um profissional free lancer que trabalha para jornais como o The Guardian, Washington Post, New York Times e o Financial Times.
Nós, profissionais que atuamos na área do jornalismo ambiental, solicitamos a todas as organizações que colaboram nas buscas, especialmente a Polícia Federal e outros organismos públicos, que não esmoreçam no esclarecimento deste caso.
Os dois profissionais desaparecidos foram, recentemente, alvo de ameaças por conta de seu trabalho em defesa dos povos indígenas e de apuração jornalística de crimes que estão sendo cometidos contra as comunidades indígenas no Brasil.
A segurança de profissionais que atuam na pesquisa e na investigação jornalística na Amazônia precisa ser garantida pelo Estado Brasileiro através de seus mecanismos de Justiça e Repressão ao Crime.
Dal Marcondes – presidente da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental
Núcleo de Ecojornalistas do RS começa coluna semanal no Programa Justiça e Conservação
O programa Justiça e Conservação transmitido nesta quinta-feira (28/4/2022) a partir das 18h (link: https://youtu.be/fTdW6XucO2Q) apresentou a primeira coluna semanal sob responsabilidade de integrantes do Núcleo de Ecojornalistas do RS. O programa é mantido pelo Observatório de Justiça e Conservação e transmitido pela Rádio Cultura FM de Curitiba e pelo YouTube (neste canal)
Pelo NEJ, participaram Cláudia Moraes, professora da Universidade Federal de Santa Maria / UFSM, e Eliege Fante, pesquisadora. O tema que apresentaram foi a história das entidades que tem como objetivo qualificar o jornalismo sobre questões ambientais.
O programa Justiça e Conservação é apresentado por Sandrah Souza Guimarães.
Por melhores narrativas ambientais — professores dão dicas de como aperfeiçoar a cobertura em tempos de policrise
por Jornalista Silvia Franz Marcuzzo, Cachoeira do Sul, RS
Enquanto a pauta socioambiental vem ocupando espaços na mídia principalmente devido a notícias de inúmeros retrocessos, desmatamentos na Amazônia, intensificação das mudanças climáticas, na universidade há pesquisas que se debruçam sobre como melhorar a cobertura diante desse contexto. Desde que se identificou a necessidade de se aperfeiçoar o jornalismo ambiental, especialmente na década de 90, muita coisa mudou de lá pra cá.
A cada dia novos conceitos têm sido incorporados pela imprensa. Racismo ambiental é um deles. Esses foram alguns dos assuntos abordados pelos professores Ilza Girardi e Simão Farias, que trabalham com essa temática em universidades federais do Norte e do Sul do país, na 15ª live da segunda temporada do programa Nas Ondas da Transição. Os dois fazem parte da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental, da qual também faço parte, desde a sua criação.
Continuar a lerEcojornalistas do Rio Grande do Sul elegem mulheres na nova diretoria 2020-2022
Em assembleia realizada no dia 10 de setembro/2020, as associadas e os associados do Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ-RS) elegeram nova composição da diretoria para a gestão 2020-2022.
Pela primeira vez, a diretoria da entidade é inteiramente composta por mulheres: Ilza Girardi é a Coordenadora Geral; Anahi Fros, Secretária; Débora Gallas, Tesoureira; Eloisa Loose, Diretora de Comunicação; e Eliege Fante, Diretora de Relações Institucionais.
Continuar a lerA explosão em Beirute e os agrotóxicos: discussões necessárias a partir do jornalismo”
O Núcleo de Ecojornalistas do RS (Nej/RS) e o Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental (GPJA) do PPGCom Fabico/UFRGS realizam, nesta terça-feira, 25 de agosto, mais uma Terça Ecológica.
Continuar a lerTudo pronto para mais um Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental
Mais uma vez com a participação decisiva do Instituto Envolverde, o Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental – CBJA será realizado em São Paulo, capital. O Congresso acontecerá nesta sexta e sábado (9 e 10/8/2019) na sede da Unibes Cultural, no bairro de Sumaré. Espera-se casa cheia com a lotação completa dos mais de 350 lugares do auditório principal. Continuar a ler
Ecojornalismo na prática
Por Isak Bejzman,
Edição Nº 1 / Out / 1996 do Jornal Viva, do
Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJRS) (pág. 2)
Fazer jornalismo científico já é difícil; dedicar-se à prática do ecojornalismo é bem mais complexo. Neste último tipo o jornalista media com seu texto uma relação entre o cientista e o público leigo, entrando, além disso, no assunto, também os políticos, os empresários e os interesses que navegam por esses campos. Continuar a ler
Ambiente em Crise
por Juarez Tosi
Edição Nº 1 – Out / 1996 do Jornal Viva, do
Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul – NEJRS (pág. 2)
Enquanto a sociedade gaúcha tentava se organizar, sob o tacão da repressão militar, em pleno ano de 1972, um jovem, recém saído da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul demonstrava sua insatisfação de uma forma até então inédita: criando, na Rádio da Universidade, um programa de ecologia. Naquela época, poucos eram os que conseguiam ver a rapidez com que as lavouras eram envenenadas com agrotóxicos, os rios poluídos, as matas devastadas, entre outros fatores que degradavam de forma assustadora a notureza. Continuar a ler