Jornalismo Ambiental no Brasil e no Mundo

Um grupo de jornalistas gaúchos da ‘velha guarda’ reuniu-se esta semana com representantes da ‘nova geração’ para discutir Jornalismo Ambiental. O grupo é coordenador por José Antonio Vieira da Cunha e a edição contou com Lourenço Cazarré, Eugênio Bortolon, Jorge Polydoro, Núbia Silveira, Geraldo Hasse, Lara Ely, Silvia Marcuzzo, Roberto Villar Belmonte, Mariano Senna (participando de Berlin, Alemanha), Márcio Pinheiro e Alexandre Bach. Roberto e a Silvia foram os palestrantes na live que tem 1h33min de duração e está disponível no YouTube.

Roberto Villar, hoje professor de jornalismo na Uniritter, constatou que não está verificando na imprensa atual brasileira o acompanhamento crítico do governo Lula. Silvia verifica que a gestão atual do IBAMA está sofrendo ‘bombardeio’ de tudo que é lado. E em Porto Alegre, os técnicos de carreira tem tido receio de se manifestarem livremente.

No programa, os participantes sugerem várias pautas que poderiam ser trabalhadas nos veículos de comunicação social e redes sociais.

Texto de João Batista Santafé Aguiar, editor. Contatos via página www.agirazul.com/contatos.

Por Dal Marcondes – fundador e editor do Projeto Envolverde – 

Este texto é parte da coletânea de artigos publicados no e-book “O Jornalismo na Comunicação Organizacional: temas emergentes” que tem como organizador o professor Wilson da Costa Bueno, de quem tive a honra de ser aluno em minha graduação na ECA/USP.

Desde 1991, quando foi pensada pela primeira vez a marca Envolverde, tem início uma trajetória de construção de um projeto que, em sua origem, foi profundamente inovador. Uma startup em um tempo em que esse adjetivo nem existia no vocabulário dos brasileiros. A ideia de uma agência de notícias dedicada à cobertura de pautas ambientais vinha germinando durante alguns anos, até que, em 1995 o projeto se materializa a partir de um telefonema. Desde Nova York o diretor da agência Internacional Inter Press Service (IPS), Mario Lubetkin, liga para falar sobre um projeto em gestação em parceria com o Programa da Meio Ambiente da ONU (Pnuma), o Projeto Terramérica, um ambicioso produto jornalístico, em três idiomas (espanhol, inglês e português) que deveria cobrir temas socioambientais na América Latina e Caribe.

Institucionalizado em 2008, o Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental (GPJA), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS, busca contribuir na constituição de um referencial teórico sobre jornalismo ambiental em perspectiva interdisciplinar. Já são 15 anos de atividade ininterrupta, gerando uma série de ações de ensino, pesquisa e extensão para promover a qualificação da área, como o projeto de pesquisa coletiva, em andamento, denominado “Estudo sobre aspectos epistemológicos do Jornalismo Ambiental” e as análises semanais do Observatório de Jornalismo Ambiental, criado para aproximar o público não acadêmico das nossas reflexões a respeito das coberturas jornalísticas sobre meio ambiente.