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“Jornalismos e crise climática: um estudo desde o Sul Global sobre os vínculos do jornalismo com a colonialidade” acaba de ser publicado. O novo livro da pesquisadora e Doutora em Comunicação Eloisa Beling Loose aborda a cobertura das mudanças climáticas em veículos críticos e independentes. O trabalho é fruto do segundo doutorado, realizado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRGS, sob a orientação da professora Dra. Ilza Maria Tourinho Girardi, defendido em 2021.
Eloisa é vice-líder do Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e também é Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná onde defendeu a tese “Riscos climáticos no circuito da notícia local: percepção, comunicação e governança”, em 2016.
—> O novo livro pode ser baixado diretamente neste link, a partir do site da Editora Insular.
A autora Eloisa Beling Loose afirma que “a obra mostra como os diferentes jornalismos, do hegemônico ao alternativo, possuem vínculos com a colonialidade, evidenciando a necessidade de revisão de algumas lógicas que permitem a visibilidade de alguns temas, enquadramentos e fontes de informação em detrimento de outros”.
O prefácio do livro é de autoria de Enrique Leff, que defende o papel dos comunicadores para o enfrentamento do colapso ambiental. “Somente com informações úteis sobre a urgência do problema, poderá se responder a esse acontecimento histórico, que demanda resposta de cada pessoa e de toda a humanidade. Esse é o caminho que abre o estudo oferecido por Eloisa Beling Loose para compreender o papel social do jornalista ou do comunicador ambiental”, afirma.
Em 2020, a autora publicou o livro “Jornalismo e Riscos Climáticos: percepções e entendimentos de jornalistas, fontes e leitores” pela editora da UFPR – Universidade Federal do Paraná.
O livro tem 241 páginas e é dividido nos seguintes capítulos:
- Prefácio: A responsabilidade de comunicar a crise ambiental, por Enrique Leff.
- Crise climática é notícia?
- Por que estudar a cobertura jornalística das mudanças climáticas?
- Estudos sobre jornalismo e mudanças climáticas
- A cobertura jornalística das MCs (Mudanças Climáticas) ao longo da história
- As pesquisas sobre comunicação e MCs
- O jornalismo e suas formas de expressão.
- Valores e características do jornalismo hegemônico
- Valores e características do jornalismo não hegemônico
- Diferenças entre os jornalismos
- A perspectiva do Sul e o jornalismo ambiental
- Questão colonial: assimetrias e violências persistentes
- Meio ambiente colonizado
- Encontro do debate colonial com o jornalismo ambiental
- Discursos sobre as mudanças climáticas
- Causas e consequências das mudanças climáticas
- Alternativas para o enfrentamento
- A cobertura climática nos meios não hegemônicos
- Por que Colabora, Conexão Planeta e Envolverde?
- A COP-25
- As greves pelo clima
- A relação com a pandemia de covid-19
- Regularidades dos discursos sobre a crise climática
- As causas da crise climática
- Os efeitos climáticos..
- As soluções para reagir às MCs
- As ações pró-clima
- As críticas à inação e ao negacionismo
- A perspectiva desde o Sul
- Os discursos jornalísticos sobre a crise climática.
- Quem são e como são identificados os atores das notícias
- Visões de mundo e silenciamentos
- À guisa de conclusão
- Saliências e ausências dos discursos jornalísticos não hegemônicos
- A mirada do Sul na cobertura climática
- Jornalismo ambiental, crítica colonial e meios não hegemônicos
- Referências
- Do jornalismo ambiental ao climático
- Sobre a autora
Redação do Jornalista João Batista Santafé Aguiar Assine o Canal no WhatsApp sobre Jornalismo Ambiental no Brasil e no Mundo – todas as notas publicadas aqui e algumas mais no seu celular. Link para contatos e envio de materiais para o Jornalismo Ambientel no Brasil e no Mundo e também para o AgirAzul,com.